quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cabelo: identidade e diversidade.

"É muito fácil encontrar quem não esteja satisfeito com seu cabelo. Assim como as roupas e o modo de ser, o cabelo também faz parte da identidade de cada um, refletindo a sua cultura, a sua história de vida.

Duro, bombril, ruim, pixaim. Esses são alguns dos adjetivos usados para se referir ao cabelo crespo dos negros na linguagem popular. Seja no caso de homens ou mulheres, negros ou brancos, o cabelo crespo é geralmente rejeitado.

Ao longo dos anos, a atitude de quem tem cabelos crespos foi a mudança para o cabelo alisado, um visual que se aproxima do padrão delimitado pela sociedade. Para muitos negros, porém, assumir seus cabelos ao natural, sem intervenção química, tornou-se uma forma de manifestar seu sentimento de identidade, o que se liga diretamente às suas raízes africanas.

Foi desse modo que na década de 1960 o visual black power influenciou os jovens a não cortar os cabelos, aceitando, assim, suas características de origem. Com a explosão das músicas de Bob Marley na década de 1970, cabelos rastafáris também passaram a fazer parte da cultura negra que cantava a liberdade e valorizava a cultura afro.

Muitos estilos foram criados a partir de penteados que marcam as características culturais de negritude: black power, dreadlocks, tranças, canecalons, etc.

Atualmente, jovens de todas as tribos, sejam negros ou não, têm assumido os mais diferentes visuais, abrindo caminho para a diversidade no meio em que vivem."

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